25 de nov. de 2013

Neurocientista analisa o próprio cérebro e descobre por acidente que é psicopata

Profissional usou diagnóstico para escrever livro e mudar sua hipótese sobre a psicopatia. "Nunca matei ou estuprei"

O premiado neurocientista James Fallon estava sentado em seu escritório, em outubro de 2005, vasculhando exames de pessoas com graves distúrbios psicológicos quando se deparou com a imagem de um cérebro de psicopta - o seu. Fallon, um professor de psiquiatria e comportamento humano da Universidade da Califórnia em Irvine, nos EUA, viveu os 58 anos de sua vida pensando ser um homem bem ajustado, com uma carreira admirável e uma família amorosa. Ele foi criado por ótimos pais e casou-se com seu primeiro amor, Diane, quem conheceu aos 12 anos e teve três filhos.
Mas foi em uma tarde, no outono de 2005, quando Fallon descobriu uma verdade chocante sobre si mesmo que iria levá-lo a questionar sua própria identidade. Naquele dia, o neurocientista estava explorando milhares de imagens de cérebros como parte de um projeto de pesquisa sobre assassinos em série.
'Eu estava olhando para muitas fotos, imagens dos cérebros de assassinos misturados com esquizofrênicos, depressivos e até outros normais", disse à revista Smithsonian. Coincidentemente, na mesma época, Fallon também estava envolvido em um estudo sobre Alzheimer e realizou exames no próprio cérebros e de outros membros de sua família.

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