28 de out. de 2011

Saiba mais - Sobre Lâmpadas

De quais materiais são feitas as lâmpadas fluorescentes?
Elas são compostas basicamente por quatro elementos: vidro, soquete (plástico ou metálico), pó (poeira fosforosa) e mercúrio.
Quais são os principais tipos de lâmpadas e suas diferenças?
Lâmpadas Incandescentes
São as lâmpadas mais antigas, que todos nós já tivemos ou ainda temos em nossas casas. Por ser de baixa eficiência(gastam muita energia para produz muito calor e um pouco de luz - apenas 5% da energia elétrica consumida é transformado em luz, os outros 95% são transformados em calor), estão sendo substituídas pelas Lâmpadas Fluorescentes.
Uso: Em residências – para iluminação geral (em pendentes, plafons, lustres), iluminação decorativa ou de efeito (abajures, arandelas, luminárias de piso), os modelos de lâmpadas espelhadas são para o uso em spots, para que a luz não seja desperdiçada. Também estão presentes na iluminação interna de fogões e geladeiras.
Temperatura de Cor: luz amarela, ideal para áreas que não utilizadas para trabalho e sim para áreas de descanso.
Lâmpadas Halógenas
Também são consideradas lâmpadas incandescentes, mas por conter substâncias halógenas na composição, ficaram assim conhecidas. Elas são divididas em 2 grupos: para serem utilizadas em tensão de rede 100v ou 200v – onde são consideradas de baixa eficiência, mas superiores as lâmpadas incandescentes comuns, e para serem utilizadas em redes de baixa tensão – 12v (obrigatório o uso de transformador), onde apresentam alta eficiência.
Uso: Para descartar objetos ou uma determinada área. Pois apresentam alto controle do facho de luz. Indicadas para residências e comércios, podem ser utilizadas em pendentes, lustres e em spots embutidos. Alguns modelos estão disponíveis em diferentes cores.
Lâmpadas Fluorescentes
Hoje em dia são as mais conhecidas e indicadas para o uso, pois apresentam alta eficiência e baixo consumo de energia. Seu acendimento é automático devido ao reator que já faz parte da lâmpada.
São comercializadas em 3 modelos.
- Tubular: as mais comuns e mais antigas das fluorescentes, é necessário o uso de reatores eletrônicos externos.
- Compacta eletrônica: seu acendimento é automático devido ao reator que já faz parte da lâmpada.
- Compacta não integrada: não apresenta o reator acoplado a lâmpada.
Uso: Substituem perfeitamente as lâmpadas incandescentes, portanto, é o modelo para iluminação geral, em residências e comércios (em pendentes, plafons, para iluminação decorativa ou de efeito (abajures, arandelas, luminárias de piso).
Os fabricantes tem investido bastante nas lâmpadas fluorescentes, onde podemos encontrar em diversas cores e até mesmo a luz negra, tanto nos modelos compactos como nos tubulares.
A maioria das pessoas conhece a lâmpada de luz fria – branca ou azulada - , mas também podemos encontrar modelos com temperaturas de cor baixa, que apresentam cor amarelada, semelhantes à luz da lâmpada incandescente comum.
Lâmpadas de Descargas
Uma descarga (de alta pressão) elétrica entre os eletrodos leva os componentes internos (gases sódio, xênon, mercúrio – cada modelo lâmpada de descarga apresenta um tipo de gás) do tubo de descarga a produzirem luz. Este tipo de lâmpada leva de 2 a 15 minutos para que se acenda por completo e necessitam de reatores eletrônicos para sua ignição (acionamento) e operação (manter-se ligada).
Apresenta baixo consumo de energia e a luz produzida é extremamente brilhante, possibilitando a iluminação de grandes áreas, além de serem compactas – lâmpadas relativamente pequenas.
Há 5 modelos de lâmpadas de descarga
- Multivapores Metálicos
- Vapor de Sódio
- Vapor de Sódio – branca
- Vapor de Mercúrio
- Lâmpadas mistas
Uso: são utilizadas principalmente na iluminação interna de grandes lojas, galpões, fábricas, em vitrines de lojas e na iluminação de áreas externas (postes de ruas).
LED’s – Lighting Emitted Diodes– Consideradas as lâmpadas mais modernas – produtos de última tecnologia. Convertem energia elétrica diretamente em energia luminosa, através de chips pequenos.
É um produto ecologicamente correto, pois seu consumo de energia é muito baixo e apresenta uma vida extremamente longa; utilizam baixa tensão de rede (10v ou 24v), logo necessitam de transformadores para converterem a energia. Devido à alta eficiência e baixo consumo estão substituindo as lâmpadas fluorescentes no uso comercial.
Uso: Iluminação de destaque em ambientes residenciais e comerciais. Podem ser utilizadas em spots (sobre bancadas, objetos decorativos), arandelas (criar efeitos na parede), balizadores (iluminação de corredores e escadas) e na iluminação de fachadas.
Fonte
O que devo fazer com as lâmpadas fluorescentes quando elas queimam? Onde descartar?
Você deve armazenar adequadamente, evitando quebra, e descartar em pontos de coleta pré-estabelecidos, sejam eles lojas, comércio em geral, ecopontos ou diretamente com a Apliquim Brasil Recicle (apenas empresas/Pessoas Jurídicas).
Como as lâmpadas devem ser armazenadas?
Você deve acondicionar as lâmpadas fluorescentes queimadas em caixas de papelão, preferencialmente nas embalagens originais. Tomando essa providência, além de reduzir o risco de quebra de lâmpadas, você agiliza a operação de descarga em nossa fábrica. Também, é possível acomodar essas caixas dentro de um contêiner adequado (metálico ou de madeira).
Importante:
Não embalar as lâmpadas individualmente, pois este processo dificulta seu
processamento.
Nunca quebre a lâmpada para acondicioná-la, ao quebrar, a lâmpada estará liberando vapor de mercúrio.
Quais tipos de lâmpadas podem ser recicladas?
Todos os tipos de lâmpadas podem ser recicladas, mas são processos distintos, de diferente complexidade técnica, porém todos com a finalidade de separar os componentes das lâmpadas para que sejam encaminhadas para reciclagem.
Qual a legislação brasileira sobre o descarte de lâmpadas fluorescentes?
As legislações são relacionadas a dois aspectos:
1º O armazenamento, transporte, e destino final: Como as lâmpadas contendo mercúrio são consideradas resíduos perigosos Classe I (NBR 10.004/04), atribui-se a responsabilidade do seu descarte a quem as gera. Isto significa que as empresas e organizações em geral possuem responsabilidade sobre a forma de armazenamento, transporte, e especialmente sobre a forma de destinação final das lâmpadas. Para cada etapa deste gerenciamento ambiental existe uma série de normas técnicas e legislações, que configuram procedimentos específicos que devem ser adotados. Portanto, as lâmpadas devem ser armazenadas de forma a evitar sua quebra, transportadas em veículos especiais e licenciados pelos órgãos competentes, e quem as recebe, também deve possuir licenciamento ambiental e outros critérios técnicos atendidos.
2º A responsabilidade dos fabricantes e importadores, e demais participantes da cadeia de distribuição: através de políticas e legislações, instituiu-se a responsabilidade pelo descarte das lâmpadas fluorescentes, a toda cadeia de sua distribuição. Isto significa que desde os fabricantes/importadores, distribuidores e lojistas, e também os consumidores, possuem a responsabilidade de criar uma sistemática de retorno das lâmpadas inservíveis às empresas especializadas no seu tratamento. Este sistema é chamado de logística reversa, e tem o objetivo de criar uma rede de postos de coletas, armazenamento, e transporte, garantindo a destinação final adequada das lâmpadas.

Fonte: Apliquim Brasil Recicle

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