12 de jan. de 2014

Por que na Finlândia bebês dormem em caixas de papelão?


Por que na Finlândia bebês dormem em caixas de papelão?

Há 75 anos, todas as mulheres grávidas na Finlândia recebem um kit de maternidade do governo. O kit inclui uma caixa com roupas, lençóis e brinquedos, e a ideia é que a própria caixa seja usada como cama durante os primeiros meses de vida do bebê.
Muitos acreditam que o kit ajudou a Finlândia a alcançar uma das mais baixas taxas de mortalidade infantil do mundo.É uma tradição com origem na década de 1930, desenvolvida para dar a todas as crianças na Finlândia um começo de vida igual, independente da classe social.O kit de maternidade é um presente do governo e está disponível para todas as gestantes.Ele contém macacões, um saco de dormir, roupas de inverno, produtos de banho para o bebê, assim como fraldas, roupas de cama e um pequeno colchão.
Com o colchão no fundo, a caixa torna-se a primeira cama do bebê. Muitas crianças, de todas as classes sociais, têm seus primeiros cochilos dentro da segurança das quatro paredes da caixa de papelão.
Acompanhamento pré-natal para todos
As mães podem escolher entre receber a caixa ou uma ajuda financeira, que atualmente é de 140 euros (R$ 390), mas 95% optam pela caixa, que vale muito mais.
A tradição começou em 1938, mas inicialmente o sistema só estava disponível para as famílias de baixa renda. Mas isso mudou em 1949.
"A nova lei diz que para receber o kit ou o dinheiro, as gestantes têm que visitar um médico ou uma clínica pré-natal municipal antes do quarto mês de gestação," disse Heidi Liesivesi, que trabalha no Kela, o Instituto de Seguro Social da Finlândia.
Na década de 1930, a Finlândia era um país pobre e a mortalidade infantil era alta ─ 65 em 1.000 bebês morriam. No entanto, os números melhoraram rapidamente nas décadas que se seguiram.
Mika Gissler, professora do Instituto Nacional para Saúde e Bem-Estar em Helsinque, acredita que o kit de maternidade e os cuidados pré-natal para todas as mulheres introduzidos na década de 1940, um sistema de seguro de saúde nacional e um sistema central da rede hospitalar na década de 1960 foram fundamentais para reverter essa situação.
As mães mais felizes do mundo
Aos 75 anos de idade, o kit é agora uma parte estabelecida do rito finlandês de passagem para a maternidade, unindo gerações de mulheres.
"É fácil saber em que ano os bebês nasceram, porque as roupas do kit mudam um pouco a cada ano. É bom comparar e pensar: 'Ah, aquele menino nasceu no mesmo ano que o meu'", diz Titta Vayrynen, de 35 anos, mãe de dois filhos pequenos.
Para algumas famílias, o conteúdo da caixa seria inviável se não fosse gratuito.
"Um relatório publicado recentemente dizia que as mães finlandesas são as mais felizes do mundo e na hora eu pensei na caixa. Somos muito bem cuidados pelo governo, mesmo agora que alguns serviços públicos sofreram pequenos cortes", diz ela.
O conteúdo da caixa mudou muito ao longo dos anos, refletindo a mudança dos tempos.
Símbolo de igualdade
"Os bebês costumavam dormir na mesma cama que os pais e foi recomendado que esse costume acabasse", disse Panu Pulma, professor de História Finlandesa e Nórdica da Universidade de Helsinque. "Incluir a caixa no kit serviu como um incentivo para os pais colocarem os bebês para dormir separados deles."
Em um certo momento, mamadeiras e chupetas foram removidos para incentivar o aleitamento materno.
"Um dos principais objetivos de todo o sistema era fazer com que as mulheres amamentassem mais e funcionou", diz Pulma.
Ele também acha que incluir livros infantis teve um efeito positivo, encorajando as crianças a segurar os livros e, um dia, lê-los.
Pulma acredita que a caixa é um símbolo da ideia de igualdade, e da importância das crianças.

1 de jan. de 2014

EUA terá primeiros "coffee shops" para consumir maconha

EUA terá primeiros coffee shops para consumir maconha<br /><b>Crédito: </b> Frederic J. Brown / AFP / CPOs usuários de maconha nos Estados Unidos poderão, a partir de 1º de janeiro, consumir o produto legalmente com fins recreativos no estado do Colorado e dentro de seis meses do estado de Washington. Uma lei aprovada em novembro prevê nos dois estados a abertura dos primeiros "coffee shops", onde os consumidores poderão comprar até 28 gramas de maconha a cada vez de forma legal, desde que tenham pelo menos 21 anos.

A lei é uma novidade no continente americano, onde até pouco tempo imperava uma combinação de proibição e repressão aos consumidores, além de um combate armado aos produtores e traficantes, sobretudo nas Américas Central e do Sul. Mas as coisas estão mudando. Em maio, a Organização dos Estados Americanos (OEA) divulgou um documento no qual incentiva a análise de uma eventual legalização da maconha como forma de luta contra o narcotráfico.

E em 10 de dezembro, o Senado uruguaio aprovou a legalização da produção e venda da maconha no país, sob controle do Estado. Na América do Norte, o México, que trava uma batalha violenta contra o narcotráfico, também estuda a possibilidade, enquanto o Canadá, até agora muito repressivo, flexibilizou sua política e considera aplicar uma simples multa aos consumidores de maconha, ao invés de um processo. 

Nos Estados Unidos, uma pesquisa recente mostrou que menos de 40% dos alunos que cursam o último ano do ensino médio consideram a maconha perigosa, contra 44% um ano antes. No total, 23% admitiram ter fumado maconha no mês anterior à pesquisa, número que sobe a 36% quando considerados os últimos 12 meses. A partir desta quarta-feira, os maiores de 21 anos poderão consumir maconha abertamente nos estados de Washington e Colorado.

Novo caminho 
Aqueles que plantam maconha comemoram a medida e desejam mostra o caminho para outros estados, enquanto as autoridades aguardam a arrecadação de impostos com a nova atividade comercial. "A novidade em si basta para atrair pessoas de todas as partes", afirma Adam Raleigh, diretor da empresa produtora de maconha Telluride Bud Company, do Colorado. "Sei de pessoas que virão de carro do Texas, Arizona e Utah". "Nos últimos meses, recebi todos os dias entre quatro e seis e-mails, entre cinco e 10 ligações telefônicas de pessoas que pedem detalhes sobre a lei e sobre a melhor data para organizar viagens que combinem esqui e maconha", contou.

O consumo de maconha com fins terapêuticos já é legal e está regulamentado em 19 estados do país. E na maioria destes, o consumo com fins recreativos não é considerado um delito. Mas Colorado e Washington deram um passo adiante ao com a implementação de um sistema no qual as autoridades locais supervisionarão o cultivo, a distribuição e o marketing da maconha, dando ao oeste americano um ar de Holanda com seus "coffee shops".

O mercado é gigantesco: segundo a empresa ArcView Market Research, as vendas legais de maconha aumentarão 64% entre 2013 e 2014, passando de 1,4 bilhão a 2,34 bilhões de dólares. No Colorado, as autoridades concederam licenças a 348 lojas, enquanto o estado de Washington recebeu 3.746 pedidos de licença, sendo 867 para lojas, segundo o jornal Seattle Times, que pediu prudência.

"A legalização da maconha é um terremoto na política de controle das drogas, talvez o mais importante desde o fim da lei seca", afirma o jornal, em referência aos 13 anos (1920-1933) de vigência da proibição de bebidas alcoólicas nos Estados Unidos. "Tanto os defensores como os detratores não têm outro remédio a não ser conter o fôlego". 

Fonte: AFP

26 de dez. de 2013

Mandela e a história como ela foi

Com Nelson Mandela enterrado, é necessário que se avalie a trivialização que marcou a sua agonia e morte. Passado meio século desde o julgamento de Rivonia, que resultou na sua prisão por 27 anos, impressionou o juízo quase unânime de que o mundo perdia um dos seus grandes líderes políticos.
Nem sempre foi assim. Nos anos que se seguiram ao julgamento, a avaliação sobre Nelson Mandela no Ocidente era de que se tratava de um terrorista, aliado aos comunistas, talvez ele mesmo membro do partido, justamente condenado à prisão perpétua. A complacência com o apartheid nos EUA e no Reino Unido era grotesca. Só lentamente ganhou espaço a condenação do apartheid e, em última instância, do regime político que assegurava o controle da minoria branca.
O regime do apartheid estava enraizado na política britânica desde o começo do século passado, quando foi sancionado o controle político dos afrikaners. A União Sul-africana, criada em 1910, herdou a legislação racista das regiões controladas pelos afrikaners e, em seguida, restringiu ainda mais a propriedade da terra por africanos e aumentou a tributação. Era essencial dispor de mão de obra nativa para a agricultura e a mineração. Tudo isso culminou, em 1948, na cristalização do apartheid. A revolta da população não branca ganhou força gradativamente, sempre marcada por violenta repressão governamental, que culminou no massacre de Sharpeville, em 1960. A violência racial de Estado perdurou até o começo dos anos 90.
A opção do Congresso Nacional Africano (CNA) pela luta armada no início da década de 1960 deve ser entendida nesse contexto. Não havia indícios de que a via exclusivamente política pudesse prosperar. O apoio internacional ao CNA não veio de Washington, mas de Moscou. O partido político que apoiou o CNA foi o Partido Comunista da África do Sul. Os EUA e o Reino Unido foram relutantes quanto à imposição de sanções à África do Sul do apartheid e fechavam os olhos à agressividade da África do Sul, como por exemplo na Namíbia. Ainda em 1974, a estratégia dos EUA no sul da África reforçava a influência de Pretória, apoiando a tentativa de intervenção de tropas sul-africanas em Angola para impedir a vitória do MPLA, de orientação marxista. Só foi detida pela intervenção de tropas cubanas. A constatação pode incomodar, mas, com todos os seus problemas, o retrospecto cubano na região é melhor do que o dos EUA. E não é que o arrependimento dos EUA tenha vindo logo. Como lembrou Dorrit Harazim, em seu bom artigo no jornal O Globo de 15/12, foi George W. Bush que, em 2008, afinal retirou o nome de Mandela da lista de terroristas da Homeland Security.
O movimento da opinião pública mundial rumo à unanimidade quanto a Mandela lembra outros episódios nos quais a passagem do tempo alterou crucialmente a percepção dos fatos. Entre muitos episódios, podemos escolher a resistência francesa aos ocupantes alemães. Em 1944, eram alguns milhares de resistentes, em 1945 algumas dezenas de milhares, depois centenas de milhares, na maioria imaginários. Nem mesmo esforços críticos, como o memorável filme Le chagrin et la pitié (A tristeza e a compaixão), foram capazes de fazer as avaliações históricas recuperarem uma perspectiva aceitável. O passar do tempo embrutece e favorece o oportunismo, tanto em relação à resistência francesa quanto à carreira de Mandela.
Mandela foi um verdadeiro herói do nosso tempo. Ocupa um lugar entre a meia dúzia de estadistas mais proeminentes do século 20. Foi o fundador da África do Sul moderna e, também, inspirador em escala mundial, também nos EUA, da ascensão política das populações negras. E foi o Mandela de Rivonia que tornou possível o Mandela que viabilizou o "milagre" da transição política e econômica da África do Sul. Não há certeza de que o resultado perdure, mas foi um magnífico começo.
DOUTOR EM ECONOMIA PELA UNIVERSIDADE DE CAMBRIDGE, É PROFESSOR TITULAR NO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA DA PUC-RIO

21 de dez. de 2013

FARC fecharam 150 igrejas cristãs este ano na Colômbia

FARC fecharam 150 igrejas cristãs este ano na ColômbiaOs cristãos da Colômbia tem vivido este ano em constante perigo, por causa de ameaça de grupos guerrilheiros das FARC. Eles proibiram os cultos nas áreas rurais sob seu controle, especialmente no sul do país, e têm extorquido pastores e padres.
Estima-se que 150 igrejas foram obrigadas a fechar desde julho, quando a frente 32 das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia/Exército do Povo (FARC-EP) lançou uma ofensiva, proibindo a celebração de missas e cultos em cidades e vilas menores.
Para se reunir, a maioria das congregações precisa pagar uma espécie de “taxa de proteção” ao grupo rebelde. Os cristãos que correm maior risco são aqueles que ainda se reúnem nas casas e os líderes que viajam para se encontrar com eles. “Sempre que meu marido ou outro líder da igreja decide pregar no campo, só posso pedir: Senhor, proteja e dê segurança a cada um deles”, diz Jeanet Ortiz Pinto, esposa do evangelista itinerante Angel Pinto.
“Meu coração está triste ao ver o que está acontecendo ao nosso redor”, afirma ele. O casal pastoreia a Igreja de Deus em Puerto Asis, desde 1988. Angel também é um pastor itinerante, que visita continuamente várias igrejas recém-plantada no Estado de Putumayo. Durante seu ministério, que já dura mais de 25 anos, Pinto foi expulso da igreja cinco vezes por grupos armados. Duas vezes ele foi ameaçado de morte por violar as proibições impostas pelas FARC contra a pregação.
Ele diz que não tem medo e explica que sua congregação tem um ministério que resgata e cuida dos chamados órfãos de guerra. Algumas dessas crianças são filhos de membros da igreja que morreram nas mãos da FARC.
Mesmo assim, ele sabe que as FARC já mataram centenas de líderes de igrejas evangélicas nos últimos anos, incluindo alguns de seus colegas de ministério em Puerto Pinto Assis. Após as ameaças da guerrilha, seis padres foram expulsos de suas paróquias na região, de acordo com informações da imprensa.
O governo colombiano realizou reuniões de paz com as Farc em Cuba, para chegar a uma solução para o conflito que já dura décadas. Eneida Herrera, uma evangélica professora de Finanças Públicas na Universidade do Américas, lamentou que a igreja sofra com a violência de grupos armados e faz um alerta. “Caso as negociações de Havana não produzam nada de positivo, podemos esperar uma onda de violência maior do que tem acontecido até agora”.
Pedro Mercado, vice-secretário da Conferência Episcopal da Igreja Católica, declarou que estava “muito preocupado pois… Há mais ameaças de segurança a nossos padres e bispos, e restringe nossa liberdade de pregar a palavra de Deus”.

16 de dez. de 2013

Segunda-feira, 16 Dezembro 2013 às 21:19

Vereadores de SP querem que Lula explique denúncia sobre ditadura

A Comissão da Verdade Vladimir Herzog, da Câmara Municipal de São Paulo, quer que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja convidado a prestar depoimento para esclarecer as denúncias de que teria sido informante da ditadura militar.

Os vereadores Gilberto Natalini (PV) e Mário Covas Neto (PSDB), presidente e relator da comissão, assinaram na sexta-feira um requerimento para que o convite a Lula seja feito.

?Antes, o pedido deve ser votado em fevereiro de 2014, quando a Câmara voltar ao trabalho. O autor da acusação, o ex-secretário nacional de Justiça Romeu Tuma Júnior, também pode ser convidado a depor.

Mais cedo, as assessorias de imprensas de Natalini e Covas Neto haviam informado equivocadamente que os convites a Lula e a Tuma já haviam sido feitos - mas eles dependem da votação na comissão.

Tuma Júnior disse à revista Veja que o petista foi informante de seu pai, o ex-delegado Romeu Tuma, no Departamento de Ordem Política e Social (Dops).

Na última quinta-feira, o PPS encaminhou um pedido ao coordenador da Comissão Nacional da Verdade (CNV), Pedro Dallari, para que a comissão investigue a denúncia.

10 de dez. de 2013

A promessa do asfalto do Jequitimar foi feita e asfalto que é bom nada... e agora? Prefeito e vereadores, cadê vocês?

 Gente, olhem bem essas fotos, pra quem não tá reconhecendo, é AV. joao da cruz (nome do pai do vereador Otaviano da Cruz), continuação da av. D da vila Nordestino, corpo de bombeiro, divisa do setor serrinha com jequitimar. Bem onde foi inaugurado parte do anel viário. Acontece que ok, foi feito a tal obra, asfalto e tudo... só que se observarem bem na fotos, vão ver onde termina a obra. E ai começa a estrada de terra, que com toda essa obra mal feita, mal acabada, nem de rua podemos chamar, o nome correto é deposito de lixo. E o pior é um bairro dentro da cidade, não é um local afastado.Inclusive bairro que esta sendo bastante valorizado. Quem mora ai, sabe o sofrimento que está sendo transitar de um canto para o outro, sabe porque? Como eu disse, virou deposito de lixo, porque nossos representantes, começam as tais obras e não terminam, e deixam a coisa feia. Nesse trecho, onde foram tirado as fotos, água da chuva esta descendo e entupindo tudo com lixo, esta intransitável,moradores não tem como chegar em casa por causa dos buracos, quem tem lote e quer construir, não tem como começar a construção, porque qual caminhão, ou carro que se atreve passar ai? Quem tem criança, como deixar o filho pequeno sair no portão? Se o que se encontra é um buraco. Isso é uma VERGONHA. Quer fazer obras, quer fazer sucesso, faça as coisas bem feita, a coisa foi tão mal feita, que até esses dias as manilhas, o resto de construção de rua tava lá, não tiveram nem a coragem de tirar o acumulo de lixo. O assunto foi falado com o senhor Evandro Magal por 3 vezes, até com engenheiro Miltom galvão que esteve no local e sabe qual foi a resposta? QUE NÃO TEM SOLUÇÃO, Somente depois que passar as chuvas é que irão fazer algo. Enquanto isso, os moradores que aguentem e sofram com tanto descaso. Então fica aqui, minha indignação e cobrança. Senhores vereadores, gostaria de saber o que pensam sobre tal assunto, aguardo uma resposta. Silio Junqueira , Claudio Costa Claudinho , Tony Marcus Tomatinho , Arlindo Ceará, Ednaldo ,Rodrigo lima, Geraldo Celio Pimenta , Wanderson Nunes Dos Santos... quem tem os outros como amigos, marquem nos comentários... E senhor Marquinho do Privé , gostaria de uma resposta sua também... Marquei vocêS, porque sei como são modernos, estão sempre aqui presentes no face, mostrando os bens-feitos. E fica meu recado, antes de concretizarem um plano, uma obra, pensem direito o que vão fazer. E comecem e terminem, porque se for pra fazer algo mal feito, melhor nem começar. a Resposta inicial, foi que o problema agora é a chuva... espero que quando as chuvas acabarem, não inventem que não tem verba. E a mídia, podia parar de tanta hipocrisia , mostrar apenas um lado da moeda, mostrar apenas a parte central que tá linda, maravilhosa, enfeites de natal e tudo. Saiam de seus confortos, e vão mostrar o que realmente se passa nessa cidade, e vamos em busca de soluções para os reais problemas.

9 de dez. de 2013

Chineses inventam ônibus gigante que passa por cima de carros

Nada melhor para um fim de semana do que se atualizar nas mais novas bizarrices geniais dos asiáticos, certo? Então, a engenhoca da vez é um ônibus anti-trânsito, que passa por cima dos carros como se fosse um túnel.
Esse veículo imenso tem a largura de duas pistas e quase 6 metros de altura, desenhado especificamente para não ocupar o mesmo espaço que os carros, e ainda assim tem capacidade para mais de 300 passageiros. Ah, e o melhor: o motor é elétrico, e movido parcialmente à luz solar. De acordo com os responsáveis pelo projeto, isso deve reduzir os engarrafamentos em 30% nas cidades grandes da China, o que é, convenhamos, um valor bem impactante. Afinal, se a hora do rush já é chata pra gente, imagina num país com mais de 1 bilhão de habitantes?
Além disso tudo, eles dizem também que cada ônibus vai economizar 860 toneladas de gasolina por ano, o que diminuiria as emissões de carbono anuais em 2640 toneladas. Song Youzhou, presidente da Shenzhen Hashi Future Parking, empresa por trás dessas maravilhas da estrada, diz que a maior inovação mesmo é passar por cima dos carros. E nós não duvidamos disso, afinal, quem nunca se estressou com aquelas Mercedes gigantes ocupando o espaço que já não temos, né?
Por conta do formato dos veículos, as ruas terão que ser redesenhadas com trilhos, o que nos leva a desacreditar um pouco na implementação dessa inovação espetacular no Brasil… Mas só o fato dela existir já é um começo, certo? E para os curiosos, o investimento para se construir uma frota desses ônibus e 40km de trilhos é de mais de R$10.000.000. Isso é aproximadamente 10% do custo para se construir uma linha de metrô da mesma distância. Então não é tão ruim assim né?

5 de dez. de 2013

Nelson Mandela morre aos 95 anos

O líder sul-africano Nelson Mandela, 95, morreu nesta quinta (5) em sua residência, em Johannesburgo, para onde havia sido levado no dia 1º de setembro após passar quase três meses internado para tratamento de uma infecção pulmonar.
O ex-presidente vivia em Johannesburgo com a mulher Graça Machel, viúva de Samora Machel (1933-1986), ex-presidente moçambicano.
Mandela foi o maior símbolo de combate ao regime de segregação racial conhecido como apartheid, que foi oficializado em 1948 na África do Sul e negava aos negros (maioria da população), mestiços e asiáticos (uma expressiva colônia de imigrantes) direitos políticos, sociais e econômicos.
A luta contra a discriminação no país o levou a ficar 27 anos preso, acusado de traição, sabotagem e conspiração contra o governo em 1963. Condenado à prisão perpétua, Mandela foi libertado em 11 de fevereiro de 1990, aos 72 anos. Durante sua saída, o líder foi ovacionado por uma multidão que o aguardava do lado de fora do presídio. fonte Do UOL, em São Paulo 05/12/201319h47 Atualizada 05/12/201322h24

1 de dez. de 2013

Paul Walker, de "Velozes e furiosos", morre em acidente

Walker seguia para um evento de caridade quando o carro em que estava bateu numa árvore e pegou fogo. Fãs reconheceram o ator e tentaram salvá-lo

Paul Walker: ator estava de carona com um amigo quando sofreu acidente que lhe tirou a vida
O ator americano Paul Walker, protagonista da popular série de filmes "Velozes e furiosos",morreu em um acidente de carro no sábado, informaram seus agentes.
"É com grande pesar que devemos informar que Paul Walker faleceu hoje em um trágico acidente de carro quando participava de um evento de caridade para sua organização Reach Out Worldwide", afirma o Facebook do ator.
"Ele ia de passageiro no carro de um amigo, e os dois perderam a vida", acrescenta o texto.
Walker, de 40 anos, se destacou como o policial Brian O'Conner na série cinematográfica "Velozes e furiosos", dividindo elenco com Vin Diesel e Michelle Rodriguez.
Walker morreu quando o Porsche vermelho esportiva em que estava bateu contra uma árvore e pegou fogo às 15H30 local (21h30 de Brasília) no sábado, na localidade de Santa Clarita, no condado de Los Angeles.
Testemunhas reconheceram Walker e uma pessoa tentou tirá-lo de dentro do veículo em chamas, segundo o jornal Santa Clarita Valley.
Walker fazia uma pausa por causa do feriado do Dia de Ação de Graças nas filmangens da sétima parte de "Velozes e furioso", que devia estrear em julho.
Depois de filmar em Atlanta, a equipe devia viajar para Abu Dhabi em janeiro, segundo o Hollywood Reporter

25 de nov. de 2013

Neurocientista analisa o próprio cérebro e descobre por acidente que é psicopata

Profissional usou diagnóstico para escrever livro e mudar sua hipótese sobre a psicopatia. "Nunca matei ou estuprei"

O premiado neurocientista James Fallon estava sentado em seu escritório, em outubro de 2005, vasculhando exames de pessoas com graves distúrbios psicológicos quando se deparou com a imagem de um cérebro de psicopta - o seu. Fallon, um professor de psiquiatria e comportamento humano da Universidade da Califórnia em Irvine, nos EUA, viveu os 58 anos de sua vida pensando ser um homem bem ajustado, com uma carreira admirável e uma família amorosa. Ele foi criado por ótimos pais e casou-se com seu primeiro amor, Diane, quem conheceu aos 12 anos e teve três filhos.
Mas foi em uma tarde, no outono de 2005, quando Fallon descobriu uma verdade chocante sobre si mesmo que iria levá-lo a questionar sua própria identidade. Naquele dia, o neurocientista estava explorando milhares de imagens de cérebros como parte de um projeto de pesquisa sobre assassinos em série.
'Eu estava olhando para muitas fotos, imagens dos cérebros de assassinos misturados com esquizofrênicos, depressivos e até outros normais", disse à revista Smithsonian. Coincidentemente, na mesma época, Fallon também estava envolvido em um estudo sobre Alzheimer e realizou exames no próprio cérebros e de outros membros de sua família.

24 de nov. de 2013

Basileira presa na Rússia é libertada após fiança

Brasileira presa na Rússia é libertada após fiança

Ana Paula Maciel foi a primeira ativista do Greenpeace a sair da prisão depois do protesto no Ártico; mais cedo, o chanceler brasileiro Luiz Alberto Figueiredo – em viagem oficial à Rússia – afirmou que estava "muito feliz" com a possibilidade da libertação de Ana Paula
                      20 de Novembro de 2013 às 15:59

A brasileira Ana Paula Maciel, presa na Rússia após participar de um protesto do Greenpeace no Ártico, foi libertada nesta quarta-feira (20/11), anunciou a organização por meio do Twitter. Na terça (19/11), ela havia ganhado o direito a soltura mediante fiança.
O valor pago foi de 2 milhões de rublos (R$ 138 mil). Outros 20 manifestantes também conseguiram direito à fiança.
"A libertaram há 20 minutos. Ela me disse que está muito feliz", disse à Agência Efe a porta-voz do Greenpeace na cidade russa, Tatiana Vasilieva. Ana Paula precisará, no entanto, ficar no país até o final do processo. A embaixada brasileira em Moscou assinou uma carta garantindo que a ativista não deixará o território russo.
Os tripulantes da embarcação "Arctic Sunrise", usado no protesto, são acusados de vandalismo por tentar invadir uma plataforma flutuante do consórcio russo Gazprom. Eles vêm da Rússia, EUA, Argentina, Reino Unido, Canadá, Itália, Ucrânia, Nova Zelândia, Holanda, Dinamarca, Austrália, Brasil, República Tcheca, Polônia, Turquia, Finlândia, Suécia e França.
Mais cedo, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Luiz Alberto Figueiredo – em viagem oficial à Rússia – afirmou que estava "muito feliz" com a possibilidade da libertação de Ana Paula. "Fico satisfeito que a situação tenha se desenvolvido assim, que ela possa responder perante a justiça russa em liberdade", acrescentou o ministro, em entrevista coletiva em Moscou com seu colega russo, Sergei Lavrov.